segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PRESIDENTE DO PPS NEGA QUE EXISTA ACORDO COM A OLIGARQUIA SARNEY

O presidente do Partido Popular Socialista (PPS) do Maranhão, Paulo Matos, nega que exista um acordo da legenda com o grupo Sarney tendo em vista as eleições de 2010. De acordo com ele, o posicionamento da sigla no estado continua sendo o de oposição ao governo de Roseana Sarney (PMDB).

"Reafirmo a nossa posição de oposição a esse governo ilegítimo", disse. Segundo Paulo Matos, a decisão tomada pelo partido é de lançar uma candidatura própria ao governo e reproduzir, no Estado, a aliança política do PPS a nível nacional com o PSDB de apoiar o governador de São Paulo, José Serra, a presidente da República.

"O que nós temos discutido nas reuniões com os membros do PPS é o pensamento de lançar um candidato próprio para disputar o governo do Estado. Portanto, não procede essa informação de que estaríamos negociando a adesão do partido ao grupo Sarney em troca de uma secretaria na administração Roseana. Nunca existiram conversas nesse sentido. Tudo não passa apenas de especulações", declarou.

Matos lembrou que no meio do ano passado o PPS, em reunião da Executiva Regional, havia deliberado por manifestar apoio à pré-candidatura do deputado federal Roberto Rocha (PSDB) ao governo do Estado. Contudo, diante da indefinição do parlamentar, o partido resolveu optar por um projeto próprio.

"O Roberto tem um grande potencial e reúne as melhores condições. É um político de reputação ilibada, detentor de um projeto propositivo para a população. Só que até o momento ainda não definiu se será candidato. Sendo assim, partiremos para uma candidatura nossa dando sustentação à tese do ex-governador José Reinaldo de lançar várias candidaturas para derrotar o grupo Sarney", garantiu.

Sobre um possível apoio à candidatura do deputado federal Flávio Dino ao governo, Paulo Matos afirmou que seria uma das possibilidades, no entanto revelou que existem dificuldades quanto à formação de uma coligação com o PCdoB em razão da conjuntura política nacional.

"Temos um enorme respeito pelo Flávio, uma pessoa séria, decente, correta, excelente parlamentar na Câmara Federal, não obstante o fator do palanque nacional e a construção de um projeto próprio para o PPS na esfera estadual são fatores que inviabilizam essa projeção", ressaltou.

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