quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

POPULAÇÃO DEVE FICAR ATENTA ÀS LOJAS DE COMPRAS PREMIADAS

A população dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará entre outros do Nordeste devem ficar atentas na hora de adquirir qualquer bem através de Consórcio. Nos últimos anos uma febre vem tomando conta dessas regiões, é a chamada compra premiada, sistema de consórcio em que ao ser sorteado o consorciado não precisa mais pagar nada e recebe o bem quitado.

Até então o sistema vai bem em grande parte das regiões citadas, o problema é que a maioria dessas lojas de consórcio não têm 4 anos de existencia ou seja ainda não chegaram ao final de nenhum grupo que é de 48 meses. Em algumas cidades alguns desses consórcios já fecharam as portas dando golpes milionários na população.

Existem no Maranhão várias denúncias contra essas lojas, um dos casos de denúncia aconteceu no município de Grajaú, onde o MP já entrou com ação contra a empresa Maythá Motos, que deixou de entregar alguns premios aos clientes contemplados.

Segundo apuramos as compras premiadas estão presentes em praticamente todas as cidades do Maranhão, e estamos alertando a população a ficarem atentas para o colapso que estas empresas devem enfrentar quando os grupos começarem a findar com a grande maioria dos consórciados sem serem sorteados e para receberem seus premios todos de uma vez.

Além desse risco existe outro maior ainda, existem informções de que a Polícia Federal esteja investigando essas lojas de consórcios, a população deve atentar que caso a polícia feche essas lojas o prejuizo ficará para quem estiver investindo suas econômias nesse esquema perigoso.

A equipe do MaranhãoNet fez e refez a contabilidade das compras premiadas e pode afirmar que a conta jamais baterá, ou seja o capital dessas "empresas" é insuficiente para pagar todos os consórciados. O esquema dessas compras premiadas é o mesmo das pirâmides financeiras que é caracterizado como crime na legislação brasileira, além do mais essas lojas são totalmente irregulares poís elas são registradas apenas para comercializarem produtos não tendo autorização do Banco Central para administrar consórcios.