terça-feira, 19 de janeiro de 2010

REFINARIA DE BACABEIRA É ALARDEADA POR LULA EM SEU 1º PROGRAMA DE RÁDIO

No primeiro programa de rádio deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá uma providencial ajuda aos aliados maranhenses, alardeando os benefícios que a refinaria Premium, da Petrobras, levará para o povo do estado. Lula - que lançou a pedra fundamental da refinaria na última sexta-feira, acompanhado da governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) - destacou a geração de empregos no estado e disse que a obra vai revolucionar a economia maranhense.

- É a grande revolução industrial que vai acontecer no estado do Maranhão - afirmou Lula no programa Café com o Presidente.

Segundo ele, a última refinaria construída pela Petrobras foi há 30 anos. Agora, destacou o presidente, a empresa vai construir a Premium, em Bacabeira (MA), cujo investimento chega a R$ 40 bilhões, e haverá mais uma refinaria no Ceará e outra, no Rio Grande do Norte, além da Abreu Lima, em Pernambuco, já sendo construída. A Premium vai começar a operar em 2013, mas os empregos gerados poderão ser percebidos em breve, segundo Lula. A segunda parte da obra ficará pronta em 2015, quando serão refinados 600 mil barris/dia.

- Para se ter uma ideia do que significa esse investimento no Maranhão, diretamente, no pico da obra, nós vamos ter 26 mil trabalhadores e, entre diretos e indiretos, nós poderemos chegar a 130 mil trabalhadores. Nós vamos priorizar a formação de mão de obra na região, isso foi muito discutido lá, porque é a chance que a gente tem de desenvolver os estados mais pobres do Brasil. Atrás de uma refinaria dessas, vai ter outras fábricas, vai ter hotel, vai ter universidade, vai ter escola técnica, vai ter muita formação profissional, e vai ter restaurante - disse Lula no seu programa de rádio.

O presidente afirmou que a refinaria faz parte de uma política de desenvolvimento regional adotada pelo governo "que não tem mais volta".

- O Brasil aprendeu que não adianta você ter um, dois, três, quatro estados muito ricos e o restante pobre. É preciso que a gente tenha uma distribuição das possibilidades de investimentos em todo o território nacional, para que o Brasil cresça de forma mais igualitária, mais justa e mais solidária - afirmou.

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