O lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium da Petrobras, na cidade de Bacabeira, pelo presidente Lula, na última semana, trouxe uma necessidade: garantir que os moradores da região sejam empregados nesse projeto de 20 bilhões de dólares - que deve gerar 132 mil empregos diretos e indiretos. Como parte dos planos do governo federal, está prevista a construção de dois novos campi do Instituto Federal do Maranhão (antigo Cefet-MA), um no próprio município de Bacabeira e outro na capital maranhense, na área Itaqui-Bacanga.
De acordo com o reitor do Instituto Federal, José Ferreira Costa, a construção será viabilizada por meio de emenda da bancada parlamentar maranhense, com o aporte de R$ 32 milhões no orçamento da União especifico para tais obras. "O presidente Lula já batizou a proposta, durante o seu discurso em Bacabeira", lembrou ele.
Os dois novos campi surgem para atender a uma demanda específica: qualificar mão-de-obra para atuar nos novos empreendimentos que serão instalados nos próximos anos no Maranhão, com destaque para a Refinaria da Petrobrás, as termoelétricas Di-ferencial (MPX Energia) e a fábrica de celulose da Susano. "É somente através da qualificação e da pesquisa que vamos contribuir para o desenvolvimento do Mara-nhão", acrescentou José Costa.
A grade de cursos técnicos que podem ser oferecidos pela instituição nos dois novos campi ainda será definida, mas dentre as possibilidades, destacam-se as áreas de: Pe-tróleo e Gás; Petroquímica; Química; Análise Química; Automação; Segurança do Trabalho; Porto; Ferrovia; Metalurgia e Materiais; Geomensura; Estradas; Eletrome-cânica; Eletrotécnica; Rede de Computadores, entre outras.
Com a construção dos campi de Bacabeira e São Luís/Itaqui-Bacanga, o Instituto Fe-deral do Maranhão passará a ter 20 campi até 2013. Desse total, dez já estão em fun-cionamento. Outros cinco devem ser inaugurados ainda este ano: Bacabal, Caxias, Pinheiro, São Raimundo das Mangabeiras e Timon.
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