quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

MOTOTAXISTAS FAZEM PROTESTO EM FRENTE A PREFEITURA DE IMPERATRIZ

Centenas de mototaxistas se reuniram, na manhã dessa terça-feira (26), em frente à Prefeitura, em uma manifestação pacífica cujo objetivo foi o de chamar a atenção do governo municipal quanto ao combate a mototaxistas clandestinos na cidade. A manifestação foi comandada pelo presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Imperatriz, Francisco Aragão.

Durante a manifestação, o principal alvo dos mototaxistas foi o secretário de Trânsito, Cabo J. Ribamar, que foi duramente criticado. Para os mototaxistas, o secretário não vem realizando um bom trabalho frente à Setran e não é somente a classe de mototaxistas que vem criticando o seu trabalho.

Francisco Aragão informou que várias vezes foi conversar com o secretário J. Ribamar para solicitar que ele cumpra o que já foi determinado pela Justiça, ou seja, combater os mototaxistas clandestinos. Entretanto, até o momento nada foi feito. O secretário alega número insuficiente de guardas municipais de trânsito para realizar esse trabalho. Os mototaxistas, por seu turno, disseram que, independente ou não da falta de guardas, o secretário é que tem de se virar para que a fiscalização e a consequente retirada dos clandestinos das ruas sejam feitas.

Segundo Aragão, se a ação dos clandestinos não for combatida, os mototaxistas vão escolher uma das ruas mais movimentadas do centro da cidade e fechá-la. “Vamos dar mais um crédito ao secretário J. Ribamar, mas se mais uma vez formos enganados por ele, vamos tomar um posicionamento mais drástico, como o de fechar uma rua de grande movimento no centro da cidade”, enfatizou Aragão.

O serviço de mototáxis em Imperatriz foi criado em 1996 e regularizado em 1998, na gestão do ex-prefeito Ildon Marques. Atualmente, há 650 mototaxistas.

Na verdade, o serviço de mototaxistas clandestinos na cidade é muito intenso. Esses profissionais, inclusive, tentaram formar uma associação e tiveram respaldo junto a alguns vereadores. Mas, mesmo assim, não conseguiram regularização.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação, que foi pacífica, para evitar qualquer tumulto. (O PROGRESSO)

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