quinta-feira, 8 de abril de 2010

TAXISTA É PRESO EM SÃO LUÍS APÓS SIMULAR O PRÓPRIO SEQUESTRO

Foi preso, no 7º Distrito Policial, Turu, acusado de cometer crime de falsidade ideológica, o taxista Arnaldo Gomes Soares, ao simular que foi vítima de sequestro. O taxista, após depoimento, foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas, onde ficam os indiciados provisoriamente.

A busca pelo taxista teve início na manhã de quarta-feira (7) pelos policiais das Polícias Civil (7º DP) e Militar, do Grupo Tático Aéreo (GTA), que foram mobilizados para localizar Arnaldo Gomes de Soares. A informação com pedido de ajuda foi levada até o delegado do 7º DP, Carlos Alberto Damasceno, pela esposa do taxista, Eva Solange de Sousa Rafael.

Após visita ao suposto cativeiro e colhida de depoimentos, foi descoberto que o taxista estava, desde o meio-dia da última terça-feira, na casa da namorada, na Vila Janaína, ou seja, não havia sido vítima do crime. Por ter faltado com a verdade, o taxista Arnaldo Gomes de Sousa pode ter uma pena que vai de um a cinco anos de reclusão, como reza o artigo 299 Caput, do Código Penal Brasileiro.

O delegado Damasceno lembrou que Eva Solange de Sousa Rafael chegou aflita à delegacia informando o desaparecimento do marido havia 48 horas. Ela garantiu que o marido, Arnaldo Soares, comunicava para a família qualquer deslocamento fora da rotina.

Além disto, colegas do posto de táxi no qual Arnaldo trabalha informaram aos policiais do 7º DP que o viram pela última vez às 15h da segunda-feira, conduzindo um passageiro.

Neste ínterim, o taxista ligou para a esposa contando que havia sido assaltado nas imediações do aeroporto Cunha Machado por dois homens que pediram para serem levados ao Beira Rio, localidade situada no município de São José de Ribamar.

Os supostos assaltantes levaram R$ 300,00 do taxista, deixando-o amarrado no porta malas do carro. Ele falou ainda que naquele momento conseguiu desamarrar as mãos e ligar para ela.

O delegado Damasceno solicitou a colaboração da Polícia Militar e do GTA para sobrevoar a região na tentativa de localizar o Corsa Classic, branco, placa NMY-8501. Ao saber da ligação do taxista para a esposa, o delegado pediu para que ele fosse prestar depoimento a fim de identificar os assaltantes.

No início do depoimento, o taxista Arnaldo sustentou a versão de sequestro seguido de assalto, porém - após algumas contradições - confessou que estava na Vila Janaína, na casa da namorada, onde frequenta há sete meses, quando iniciou o relacionamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário