segunda-feira, 5 de abril de 2010

PROFESSOR E ALUNA SÃO AGREDIDOS E HUMILHADOS POR PM´S TERRORISTAS EM IMPERATRIZ

A polícia militar de Imperatriz mostrou mais uma vez o seu despreparo e a falta de respeito aos cidadãos que deveriam proteger e não aterrorizar.

Na madrugada do último sábado, 03, durante uma festa familiar realizada na residência de minha ex-aluna, a estudante de Serviço Social da Unisulma Jordânia Dias, ocorreu um verdadeiro terrorismo policial cometido por dois agentes da polícia militar de Imperatriz.

Segundo Jordânia dois policiais, identificados por cabo Di Assis e Leonardo, chegaram na sua residência por volta das duas horas da manhã, quando a festa finalizava, para desligar o som que já estava baixo, mas chegaram com grande fúria invadindo a residência e batendo num rapaz que estava na festa.

A estudante afirma ainda que um dos policiais sacou sua arma para atirar no rapaz dentro da residência, quando então, ela pede para que ele baixe a arma e diz que o mesmo não pode invadir sua residência com arma em punho.

Nesse momento o policial a teria chamado de vagabunda e safada em sem seguida dado voz de prisão alegando desacato a autoridade.

A mãe de Jordânia entra em desespero e não aceita que levem a filha, num ato que classificou de puro terrorismo policial dentro de sua própria casa, onde dormiam crianças, suas sobrinhas, que acordaram desesperadas por causa dos gritos.

Na ocasião os policiais puxaram pelo braço e derrubaram a estudante que desmaiou no local e foi jogada à força no carro. Jordânia diz que também derrubaram sua mãe e machucaram sua perna. Ainda hoje as duas têm fortes escoriações pelo corpo.

Na festa ainda se encontravam a avó de Jordânia, 89 anos, muitos visinhos e o professor Claudino da Unisulma, que também foi levado preso. Segundo Jordânia, na delegacia o professor Claudino, foi espancado e chamado de vagabundo pelo policial que estava de plantão, por invocar seu direito a um telefonema.

A família e o professor já acionaram seus advogados para buscarem seus direitos. Torcemos para que os policiais envolvidos no episódio sejam punidos exemplarmente, coisa muito difícil em se tratando da polícia maranhense.

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