quarta-feira, 23 de setembro de 2009

GTA DESTROI PLANTAÇÃO DE MACONHA EM GUIMARÃES

Uma plantação com aproximadamente 14 mil pés de maconha foi destruída por policiais do Grupo Tático Aéreo (GTA), da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A operação, realizada nesta quarta-feira (23), numa área de aproximadamente 400m², no município de Guimarães, na Baixada Maranhense, foi coordenada pelo secretário-adjunto de Inteligência e Assuntos Estratégicos, Aluísio Mendes.

“Foi uma surpresa encontrar um plantio nessa região”, declarou Mendes. Segundo ele, a plantação foi identificada durante outra operação ocorrida no município de Turiaçu.

“Essa não é uma área conhecida como produtora de maconha, mas encontramos um plantio que emprega uma técnica avançada. A partir de agora, a região será incluída nas operações de rotina”, revelou.

Para chegar até o plantio da maconha, a polícia contou com o apoio de dois helicópteros. No local, os policiais encontraram casebres abandonados e uma trilha até a área da plantação.

Os homens que estavam na área fugiram deixando rastros de uma saída feita às pressas, como fogareiro aceso com feijão cozinhando, roupas espalhadas, mantimentos, duas espingardas carregadas com munição e outros objetos. Além disso, todo o plantio havia sido regado pela manhã.

Aluísio Mendes acredita que a área vinha sendo utilizada há pelo menos um ano pelos criminosos. “Observamos que tudo era muito bem planejado, encontramos maconha já embalada para comercialização, o que demonstra que essa era uma atividade que vinha sendo desenvolvida há algum tempo”.

Os pés de maconha, arrancados e cortados a facão, juntamente com as cinco mil mudas de uma sementeira que também estava no local, foram transformados em fogueira. Em pouco tempo tudo foi destruído pela polícia. “Agora, será aberto um inquérito para investigar os responsáveis pela área”, explicou Aluísio Mendes.

O GTA desenvolve três grandes operações anuais durante o ciclo de produção de maconha. “Estamos organizando um calendário que vai definir um trabalho mais intenso, uma rotina que deve estabelecer operações especiais a cada três meses nas áreas já tradicionais e, eventualmente, em outras regiões”, declarou ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário