Madeira recebeu ontem a notícia de que o Ministério Público Estadual solicitou pedido de cassação de sua candidatura a prefeito. O candidato pela Frente de Libertação de Imperatriz lidera as pesquisas, segundo divulgado pelo IBOPE (registro eleitoral 300314/98-33 Zona Eleitoral-Imperatriz), com 46 por cento contra 19 por cento do segundo colocado, Ildon Marques (PMDB). A representação é assinada pelo promotor eleitoral Domingos Eduardo da Silva, sob a alegação de que Madeira teria utilizado um carro de som em evento promovido pelo governo do estado. O evento em questão foi uma quadrilha de São João, realizada na Vila Lobão.
Na manhã de ontem, Madeira manteve a agenda previamente traçada por sua assessoria. Começou o dia promovendo reunião com militantes no comitê da rua Sergipe com Alagoas, depois participou de um café da manhã organizado pelo candidato a vereador Hamilton Miranda, em uma indústria de móveis na avenida Industrial; a seguir, proferiu uma palestra com estudantes do segundo grau e encerrou a manhã recebendo uma doação para a campanha. Do empresário doador, recebeu incentivos de continuar a caminhada, "pela mudança que Imperatriz precisa". À tarde, fez caminhada na avenida Caiçara e à noite, participou junto com outros candidatos do I Simpósio Político, organizado pela FEST.
Destacando que confia no esclarecimento dos fatos, Madeira acentuou não ter recebido ainda a representação movida pelo MP. "Quando receber, vamos apresentar nossa defesa e certamente, continuaremos, como estamos hoje, conduzindo nossa caminhada de forma vitoriosa para mudar Imperatriz". A ação será julgada pela juíza da 33ª Zona eleitoral, Patrícia Marques Barbosa.
Militância
Entre os militantes, a denúncia que originou o pedido do MP "é coisa de quem não tem votos e parte para o tapetão", resumiu o empresário gráfico Célio Louza, que destacou as várias tentativas patrocinadas por aqueles que querem desestabilizar a candidatura Madeira: primeiro foi a boataria de que Madeira ia retirar feirantes, camelôs e barraqueiros; não colou! Depois veio a boataria de que Madeira ia acabar com programas sociais, até os do governo federal; depois veio a baixaria da distribuição de panfletos, ato esse considerado infame até pela Justiça Eleitoral; mais recente, a tentativa de envolver sua família em mentiras. (ASSESSORIA)
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