quinta-feira, 23 de abril de 2009

ROSEANA COMEÇA MENTINDO E É DESMASCARADA POR EDIVALDO HOLANDA

Se ela não sabia, ela foi usada. Mas colocar uma governadora de estado para divulgar uma grande mentira somente para atingir o governo anterior, é expor toda a credibilidade que esse governo possa um dia sonhar possuir.

As revelações feitas pelo deputado Edivaldo Holanda, hoje pela manhã na Assembléia Legislativa, sobre os verdadeiros gastos com telefones celulares sob a responsabilidade da Casa Civil, desmascarou os números divulgados, com ares de escândalo, pela própria Roseana Sarney. Durante a posse do secretariado, ela fez um duro discurso onde acusou a farra de celulares na pasta comandada pelo “primo do governador”.

Foi o suficiente para ocupar as manchetes de alguns jornais, como prova do desmando e do descaso com a coisa pública. Afinal eram, segundo a chefe maior anunciava, 258 celulares sem limites de uso, que custavam R$ 250 mil, ou R$ 3 milhões ao ano ao bolso do contribuinte.

Ela ainda arremata, dizendo que era dinheiro suficiente para “um governo sério, construir uma boa escola ou um bom posto de saúde”.

Mas os números apresentados por Edivaldo Holanda são outros: Ao contrário de R$ 250 mil, o gasto é de R$ 78 mil, o que ao ano somam R$ 900 mil, e não os R$ 3 milhões propalados.

E não foram só nos números o tamanho da mentira. Esses custos referem-se aos gastos com telefonia celular realizados pela Casa Civil, Gabinete Militar, Vice-Governadoria, Gabinete do Governador, Curadoria de Bens Culturais, Palácio dos Leões, Assessoria Especial do Governador, Cerimonial do Governo, Secretarias de Desenvolvimentos do Sul do Maranhão, Secretaria Extraordinárias de Articulação com Órgãos Nacionais, Secretarias Extraordinárias de Articulação com Municípios, Chefe do Escritório de Representação no Distrito Federal, e outras.

Sobre o gasto sem limite, os únicos que possuíam ligações não limitadas em celulares eran o governador e sua secretária particular, o Gabinete Militar, secretários de estado da Casa Civil e extraordinários, o vice-governador, e o chefe do cerimonial. Os demais tinham como cota com valor mensal fixado variando entre R$ 100,00, R$ 200,00, R$ 300,00 e R$ 500,00, de acordo com o plano controle firmado com a operadora. Aqueles que ultrapassassem a cota fixada tinham seus celulares temporariamente bloqueados.

O mais curioso é que essa prática de centralizar esses gastos na Casa Civil começou no antigo governo da própria Roseana.

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