domingo, 12 de agosto de 2012

DEPOIMENTO DE RAIMUNDO CUTRIM NOS CASOS DE GRILAGEM É ADIADO

 O depoimento do deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), marcado para a manhã de ontem, na sede da Assembleia Legislativa, foi adiado. Os esclarecimentos, que deveriam ser prestados à comissão de delegados da Polícia Civil que investiga os crimes de grilagem de terras no Maranhão, foram adiados pelo delegado Carlos Alberto Damasceno, que compõe a comissão.

Segundo o delegado Damasceno, o adiamento foi por conveniência da investigação que necessitava de algumas informações antes da tomada de depoimento do deputado Raimundo Cutrim. O delegado disse que a decisão foi necessária para que não houvesse necessidade de repetir os trabalhos. “Informamos Raimundo Cutrim do adiamento. Porém, ainda não marcamos uma nova data. Infelizmente, temos que nos conter em relação a mais informações sobre esse assunto”, declarou.

O nome do deputado estadual foi apontado pelo advogado Sebastião Cardoso Filho, durante uma entrevista concedida a uma rádio da capital, aonde o mesmo chegou a afirmar que o parlamentar usou documentos falsos para a aquisição de um terreno na Pindoba, no município de Paço do Lumiar. Na ocasião, o advogado disse que Cutrim, ainda como secretário de Segurança Pública, teria lesado famílias herdeiras de terrenos no local. Sebastião Cardoso revelou que o parlamentar usou, no ano de 2000, uma procuração de uma pessoa que havia morrido, no dia 4 de abril de 1997, para comprar um terreno nessa área avaliado em torno de R$ 600 mil.

O advogado citou também o nome do secretário de Assuntos Estratégicos, Alberto Franco, quando disse que os documentos das terras compradas por Cutrim teriam sido registrados no cartório de São José de Ribamar, no qual Franco era o titular. Alberto Franco rebateu as acusações e declarou que os documentos apresentados, na ocasião, não possuíam irregularidades e que, portanto, o cartório teria agido corretamente. Mas, pontuou que caberia à polícia investigar se houve fraude ou não. A assessoria do deputado Raimundo Cutrim negou qualquer envolvimento de com o assunto.(Jornal Pequeno)

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