segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ACIDENTE NA BR 222 DEIXA NOVE MORTOS

Um acidente com um ônibus da empresa Satélite Norte, que fazia a linha Teresina (PI) a Peixoto de Azevedo (MT), ocorrido por volta de 3h30 da madrugada desse sábado (3), deixou o saldo de nove mortos e vários feridos.

O acidente aconteceu na BR-222, no local conhecido por Curva da Ferrugem, próximo ao Povoado Nova Vida, entre os municípios de Bom Jesus das Selvas e Buriticupu.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal do Posto de Pequiá estiveram no local, onde fizeram os primeiros levantamentos e orientaram no resgate das vítimas.

De acordo com o motorista Cosme Alves Guimarães, que conduzia o ônibus, tudo estava normal até que houve uma pane no sistema elétrico do veículo, o que teria, a princípio, motivado o sinistro. Com a pane, ficou escuro e o motorista teria perdido o controle, saído da pista e caído na ribanceira de mais de 20 metros, dando vários tombos.

Até o início da noite, dos nove corpos, sete tinham sido identificados. São eles: Manoel de Oliveira Carvalho, 37 anos; Manoel Martins de Araújo Filho, 45 anos; Maria Gusmão Ventura Martins, 40 anos; Antonio Costa Silva, 23 anos; Valdinar Pereira, 38 anos; Francisco Pereira de Sousa, 25 anos; e uma mulher identificada apenas pelo prenome de Elaine.

Cinco das nove vítimas eram da cidade de Lago da Pedra (MA). Elaine era de Araguaína (TO). Há ainda vítimas fatais de Palmas (TO) e Sinop (MT). O ônibus conduzia 45 passageiros e 36 ficaram feridos, uns com mais gravidade e outros com ferimentos leves. Os feridos levemente ficaram em hospitais de Buriticupu e Açailândia, enquanto os mais graves foram trazidos para hospitais de Imperatriz. Entre os feridos sem gravidade está o motorista Cosme Alves Guimarães, que conduzia o ônibus no momento do acidente. Ele tinha acabado de receber o comando do veículo do seu colega, que estava dormindo e também ficou ferido.

Uma guarnição do 3º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM) de Imperatriz foi para o local para auxiliar no resgate dos feridos e dos corpos. Muitas ficaram pressas às ferragens e somente poderiam ser resgatadas através de pessoas habilitadas para tal, como é o caso dos bombeiros militares.

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