O comerciante Orlando Mota Barros foi executado por volta de uma hora da manhã em sua própria residência, na Rua João Alberto Marinho, 48, Bairro Marciel, a um quarteirão da casa do prefeito, no município de São João do Paraíso, a 140 km de Imperatriz.Orlando, de 38 anos, nascido no mesmo município, era casado, tinha um casal de filhos, trabalhava no ramo de venda e compra de gado e era considerado um dos maiores compradores de gado na região de Paraíso.
Segundo relato da esposa da vítima, Joana Mota, uma pessoa bateu na porta e chamou pelo nome dele. Orlando foi até a porta e ela ficou no quarto, de onde ouviu o marido dizendo "não me mata, pode levar o que quiser". De repente, ela ouviu três tiros.
Joana se trancou no banheiro e, depois de alguns minutos, foi até a sala e viu o esposo já sem vida, em cima do sofá. Ela pegou uma moto e foi avisar o acontecido aos familiares.
Dois fatos chamaram a atenção: Orlando usava um cordão grosso de ouro com um pingente também de ouro, que sumiu do pescoço. Amigos contaram que uma cachorra da raça Doberman, da vítima, não estava na residência, tinha sumido no início da noite, só vindo a aparecer no dia seguinte.
Os quatro policiais militares do destacamento de São João do Paraíso, sendo um sargento e três soldados, logo que comunicados foram até o local. Para preservar o cenário do crime, fecharam a casa até a chegada da perícia, que foi de Imperatriz, fato que aconteceu por volta de 9 horas de sábado (19).
Após terem sido feitos os primeiros procedimentos, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), de onde, no início da tarde, foi liberado após a realização de necrópsia.
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