O empresário Valdecir Costa foi vítima, na noite de sexta-feira, de um sequestro relâmpago, no município de Porto Franco. De acordo com a polícia, Valdecir, que é proprietário de uma distribuidora de bebidas na cidade, foi abordado por cinco homens no momento em que trabalhava. Ele foi levado para um matagal onde lá estavam outros dois criminosos em uma moto. Os sequestradores levaram os R$ 5 mil que estava no bolso da calça do empresário.
Dois integrantes do bando retornaram ao depósito. Eles aproveitaram um carregamento de bebidas que chegava ao local e fizeram um raspa onde levaram mais R$ 5 mil, totalizando R$ 10 mil o prejuízo do empresário. Os sequestradores liberaram Valdecir Costa, que escapou da morte, mas ficou com prejuízo financeiro de R$ 10 mil. Até o momento, a polícia não sabe do paradeiro da quadrilha.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
EM IMPERATRIZ OPOSIÇÃO REFORÇA LUTA CONTRA OLIGARQUIA SARNEY
O encontro do Movimento em Defesa do Maranhão Livre, realizado ontem pela manhã, na Câmara Municipal de Imperatriz, reuniu as principais lideranças políticas que fazem oposição ao grupo Sarney, na região tocantina. Sob a coordenação do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), uma caravana de políticos de outras regiões encontrou-se com lideranças do sudoeste maranhense, para discutir sobre o atual cenário político e traçar estratégias para as eleições de 2010.
Além de José Reinaldo, participaram do encontro os deputados federais Julião Amin (PDT), Domingos Dutra (PT) e Carlos Brandão (PSDB); o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB); os ex-deputados Luiz Pedro (PDT), Deusdeth Sampaio (PDT) e Aderson Lago (PSDB), que foram recebidos pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira; por seu vice, Jean Carlos, e pelo ex-vice-governador Luiz Carlos Porto, além de caravanas de diversos municípios da região.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, deu o tom dos pronunciamentos dizendo da sua indignação com o governo Roseana Sarney, que nada tem feito para atenuar o sofrimento da população de uma centena de municípios do Maranhão, castigados pelas enchentes.
O deputado Marcelo Tavares foi muito aplaudido quando lembrou do confisco de R$ 58 milhões de recursos conveniados entre o governo estadual e a Prefeitura de Imperatriz. “Eram recursos destinados a Imperatriz pelo governador Jackson Lago, mas que foram sequestrados por ordem da governadora biônica Roseana Sarney, querendo destinar apenas R$ 2 milhões para este importante município”, denunciou.
O ex-governador José Reinaldo discorreu sobre os escândalos que a cada dia surgem no Senado Federal, sob a presidência do senador José Sarney. “Dá vergonha de dizer que um cidadão desse é maranhense, numa atuação que enxovalha a todos nós. Faz atos secretos, beneficia seus parentes, e depois diz que não tem conhecimento desses atos”, ressaltou. José Reinaldo listou pelo menos oito parentes diretos de Sarney com cargos no Senado, através de nomeações secretas e ilegais.
Confisco dos recursos - Anfitrião do encontro, o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, foi muito aplaudido quando disse de sua mudança de euforia para tristeza, ou seja, entre sua eleição até o mês de abril deste ano com os convênios confiscados que davam a Imperatriz, de uma só vez, R$ 58 milhões. Madeira fez um paralelo entre as duas situações para explicar seu ponto de vista. “Foi como se Imperatriz houvesse ganho a mega-sena e, ao procurar o bilhete ganhador, descobrir que esse bilhete foi roubado”, afirmou.
O prefeito garantiu ao povo de Imperatriz que, mesmo sem os recursos com que contava, vai dar as respostas que o povo de Imperatriz espera e merece. O chefe do Executivo de Imperatriz afirmou ainda, em seu discurso que por onde passa, ouve pessoas dizendo: – Meu título está guardado e no próximo ano vou dar uma resposta.
O ex-governador José Reinaldo, em entrevista ao fim da reunião, afirmou que o Movimento em Defesa do Maranhão Livre vai continuar a fazer reuniões por todo o estado, devendo voltar à Baixada Maranhense no início de julho.
Além de José Reinaldo, participaram do encontro os deputados federais Julião Amin (PDT), Domingos Dutra (PT) e Carlos Brandão (PSDB); o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB); os ex-deputados Luiz Pedro (PDT), Deusdeth Sampaio (PDT) e Aderson Lago (PSDB), que foram recebidos pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira; por seu vice, Jean Carlos, e pelo ex-vice-governador Luiz Carlos Porto, além de caravanas de diversos municípios da região.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, deu o tom dos pronunciamentos dizendo da sua indignação com o governo Roseana Sarney, que nada tem feito para atenuar o sofrimento da população de uma centena de municípios do Maranhão, castigados pelas enchentes.
O deputado Marcelo Tavares foi muito aplaudido quando lembrou do confisco de R$ 58 milhões de recursos conveniados entre o governo estadual e a Prefeitura de Imperatriz. “Eram recursos destinados a Imperatriz pelo governador Jackson Lago, mas que foram sequestrados por ordem da governadora biônica Roseana Sarney, querendo destinar apenas R$ 2 milhões para este importante município”, denunciou.
O ex-governador José Reinaldo discorreu sobre os escândalos que a cada dia surgem no Senado Federal, sob a presidência do senador José Sarney. “Dá vergonha de dizer que um cidadão desse é maranhense, numa atuação que enxovalha a todos nós. Faz atos secretos, beneficia seus parentes, e depois diz que não tem conhecimento desses atos”, ressaltou. José Reinaldo listou pelo menos oito parentes diretos de Sarney com cargos no Senado, através de nomeações secretas e ilegais.
Confisco dos recursos - Anfitrião do encontro, o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, foi muito aplaudido quando disse de sua mudança de euforia para tristeza, ou seja, entre sua eleição até o mês de abril deste ano com os convênios confiscados que davam a Imperatriz, de uma só vez, R$ 58 milhões. Madeira fez um paralelo entre as duas situações para explicar seu ponto de vista. “Foi como se Imperatriz houvesse ganho a mega-sena e, ao procurar o bilhete ganhador, descobrir que esse bilhete foi roubado”, afirmou.
O prefeito garantiu ao povo de Imperatriz que, mesmo sem os recursos com que contava, vai dar as respostas que o povo de Imperatriz espera e merece. O chefe do Executivo de Imperatriz afirmou ainda, em seu discurso que por onde passa, ouve pessoas dizendo: – Meu título está guardado e no próximo ano vou dar uma resposta.
O ex-governador José Reinaldo, em entrevista ao fim da reunião, afirmou que o Movimento em Defesa do Maranhão Livre vai continuar a fazer reuniões por todo o estado, devendo voltar à Baixada Maranhense no início de julho.
MORDOMO DE ROSEANA SARNEY É PAGO PELO SENADO
O Congresso abriga mais um exemplo ilustrativo do uso de dinheiro público para bancar despesas privadas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O mordomo da casa de sua filha, Roseana Sarney, ex-senadora e atual governadora do Maranhão, é um servidor pago pelo Senado.
Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como "Secreta", é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.
"Secreta" é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma.
A reportagem falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor. Ontem, por telefone, a governadora descreveu as funções de Machado assim: "Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem."
Roseana renunciou ao cargo de senadora em abril, para assumir o governo do Maranhão no lugar de Jackson Lago (PDT), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda que estivesse no exercício do mandato, não poderia ter um servidor como empregado doméstico.
Sarney enfrenta há duas semanas denúncias de contratação de parentes, muitos incluídos na folha de pagamento do Senado por meio de "atos secretos" que permitiam fazer nomeações sem que elas fossem publicadas nos boletins oficiais.
"Secreta" é tão ligado a Roseana que chegou a ter filiação partidária. Assinou a ficha do PFL quando a governadora ainda integrava os quadros do partido. Hoje, ela está no PMDB, mesma sigla do pai.
Nos anos 90, ele esteve lotado no departamento de segurança e transportes do Senado. Antigos colegas dizem que sua função, ao menos oficialmente, era a de motorista, embora não se lembrem dele dirigindo os carros do Senado.
O servidor tem um longo histórico de serviços prestados à família - trabalhou até no Palácio da Alvorada quando Sarney era presidente (1985-1990).
A lotação mais recente data de fevereiro de 2003. Logo após tomar posse como senadora, em 2003, Roseana Sarney puxou Machado para seu gabinete. O ato foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, em 21 de fevereiro. Ocupante do cargo de técnico legislativo, ganhou função comissionada.
Como Roseana deixou o Senado em abril deste ano, muitos dos nomeados para assessorá-la foram mantidos oficialmente como assessores do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a cadeira da peemedebista.
Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como "Secreta", é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.
"Secreta" é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma.
A reportagem falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor. Ontem, por telefone, a governadora descreveu as funções de Machado assim: "Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem."
Roseana renunciou ao cargo de senadora em abril, para assumir o governo do Maranhão no lugar de Jackson Lago (PDT), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda que estivesse no exercício do mandato, não poderia ter um servidor como empregado doméstico.
Sarney enfrenta há duas semanas denúncias de contratação de parentes, muitos incluídos na folha de pagamento do Senado por meio de "atos secretos" que permitiam fazer nomeações sem que elas fossem publicadas nos boletins oficiais.
"Secreta" é tão ligado a Roseana que chegou a ter filiação partidária. Assinou a ficha do PFL quando a governadora ainda integrava os quadros do partido. Hoje, ela está no PMDB, mesma sigla do pai.
Nos anos 90, ele esteve lotado no departamento de segurança e transportes do Senado. Antigos colegas dizem que sua função, ao menos oficialmente, era a de motorista, embora não se lembrem dele dirigindo os carros do Senado.
O servidor tem um longo histórico de serviços prestados à família - trabalhou até no Palácio da Alvorada quando Sarney era presidente (1985-1990).
A lotação mais recente data de fevereiro de 2003. Logo após tomar posse como senadora, em 2003, Roseana Sarney puxou Machado para seu gabinete. O ato foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, em 21 de fevereiro. Ocupante do cargo de técnico legislativo, ganhou função comissionada.
Como Roseana deixou o Senado em abril deste ano, muitos dos nomeados para assessorá-la foram mantidos oficialmente como assessores do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a cadeira da peemedebista.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
PREFEITO DE JOÃO LISBOA É CASSADO
O prefeito reeleito de João Lisboa, Emiliano Menezes (PDT), foi cassado ontem pela Justiça Eleitoral. A ação de Representação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, à época conduzido pela promotora Raquel Chaves Duarte Sales, que pediu a cassação por abuso do poder econômico, caixa dois e uso irregular de concessão pública de ônibus durante a campanha eleitoral. Juntamente com o prefeito, foi cassada também a vice-prefeita, Edna Maria Oliveira (PHS).
A solicitação do MPE foi efetuada ainda no começo do ano. Desde então, diversas audiências foram efetuadas no Fórum de Justiça de João Lisboa. A última delas, no dia 21 de maio último, com a presença da promotora Maria José e presidida pelo juiz Flávio Roberto, da 58ª Zona Eleitoral (João Lisboa). Nesta audiência, quatro testemunhas de defesa foram arroladas, mas duas foram desqualificadas pelo juiz, e das duas que restaram, uma não compareceu. A única que foi à audiência, o funcionário de uma empresa de ônibus que teria, segundo a denúncia, feito transporte de eleitores no dia da eleição, chegou a receber voz de prisão por ter mentido. Advogados conseguiram evitar que ele saísse da audiência direto para a cadeia.
Passado o prazo de cinco dias úteis para a apresentação das alegações finais, o processo foi julgado e a decisão divulgada ontem. Emiliano pode recorrer.
Eleito em 2004, Emiliano Menezes foi reeleito em 2008, com 5 mil e 865 votos. Em seu lugar, assume o segundo colocado, Jairo Madeira (PSDB), que recebeu 3 mil e 755 votos.
A solicitação do MPE foi efetuada ainda no começo do ano. Desde então, diversas audiências foram efetuadas no Fórum de Justiça de João Lisboa. A última delas, no dia 21 de maio último, com a presença da promotora Maria José e presidida pelo juiz Flávio Roberto, da 58ª Zona Eleitoral (João Lisboa). Nesta audiência, quatro testemunhas de defesa foram arroladas, mas duas foram desqualificadas pelo juiz, e das duas que restaram, uma não compareceu. A única que foi à audiência, o funcionário de uma empresa de ônibus que teria, segundo a denúncia, feito transporte de eleitores no dia da eleição, chegou a receber voz de prisão por ter mentido. Advogados conseguiram evitar que ele saísse da audiência direto para a cadeia.
Passado o prazo de cinco dias úteis para a apresentação das alegações finais, o processo foi julgado e a decisão divulgada ontem. Emiliano pode recorrer.
Eleito em 2004, Emiliano Menezes foi reeleito em 2008, com 5 mil e 865 votos. Em seu lugar, assume o segundo colocado, Jairo Madeira (PSDB), que recebeu 3 mil e 755 votos.
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